sexta-feira, 29 de abril de 2011

Direto de Westminster Abbey: The Royal Wedding FUNNY entrance!


Os ingleses fazem um humor 'VERY BRITISH'. Não compreende o termo? Não se preocupe. É só procurar na internet os filmes de Monty Python e Mr. Bean, passando por Um Peixe Chamado Wanda (esse é indispensável!).

A comédia britânica atual é uma evolução da fusão de vários elementos ao longo dos anos: do humor negro elisabetano, do nonsense de Lewis Carrol e Edward Lear, dos trocadilhos, sarcasmos,  das sátiras,  excentricidades e ironias.

Mas muitas vezes o humor britânico é feito quase que exclusivamente através da linguagem não-verbal. É justamente essa não-predominância de linguagem verbal que o tornou popular no mundo — uma vez que a linguagem verbal é de difícil (muitas vezes impossível) tradução.

Esse vídeo, que tem tudo a ver com o dia de hoje, já é uma máxima do humor britânico, e faz parte da campanha publicitária da T-Mobile, no Reino Unido, em comemoração ao Casamento de William e Kate.

Os atores parece que saíram do museu de cera de Madame Tussauds, tamanha é a semelhança!



Certidão de nascimento de Obama expõe herança de ódio racial nos EUA

Como escreveu David Remnick na revista "The New Yorker", dois anos depois das eleições, há ainda gente nos Estados Unidos que não se conforma que um negro esteja presidindo o país. E Remnick completa : o que Donald Trump fez foi um ato consciente de incitação ao ódio racial ( "a conscious form of race-baiting").

Mas é possível refletir numa perspectiva mais longa, mais enraizada na história dramática e gloriosa dos Estados Unidos: 150 anos depois do início da Guerra da Secessão que ensanguentou o país e eliminou a escravidão no Sul, um segmento expressivo do eleitorado americano ainda dá livre curso a manifestações explícitas de ódio racial.


A publicação pela Casa Branca do certificado completo de nascimento de Barack Obama parece uma atitude desproporcional. Como duvidar, nesta altura dos acontecimentos, da autenticidade de documentos verificados e comprovados na sua carreira de professor universitário e nos registros dos mandatos eleitorais que ocupou desde 1997 até agora, no Senado de Illinois, no Senado Federal e, finalmente, na presidência do país?

Segundo os jornalistas de Washington, esta foi uma das únicas vezes em que Obama, conhecido por sua calma, pareceu irritado ao falar em público. Na realidade, como a maioria dos observadores políticos, Obama sabe que a campanha dos "birthers", através do questionamento de sua nacionalidade, procura deslegitimar e, eventualmente, invalidar sua eleição à presidência

O grande FAIL do Estabilishment americano: Obama. Yes, he could!



quinta-feira, 21 de abril de 2011

Há 50 anos, Yuri Gagarin no espaço


Há 50 anos, Yuri Gagarin iniciava a incerta e breve corrida espacial da humanidade. Incerta porque não se conheciam os efeitos da ausência de gravidade e da exposição de raios solares sobre o corpo, era a primeira vez em que se testavam a resistência e o comportamento dos materiais nas situações reais, nem havia chance de resgate ou de abortamento da missão caso algo de inesperado acontecesse. Breve porque a Nasa, que tem o maior orçamento espacial do planeta, está muito perto de ficar sem veículos próprios para mandar seus astronautas para o espaço. A criação da OPEP e a escalada do preço do petróleo, juntamente com o aumento de custos de produção e outras questões de igual importância, tornaram a atividade aeroespacial praticamente inviável. Os maiores símbolos de uma geração, como o Concorde e os Ônibus Espaciais, estão se aposentando sem substitutos, ironicamente, ao passo que a tecnologia está cada vez mais avançando. 


A baixa estatura havia garantido ao major da Força Aérea russa Yuri Alexeievitch Gagarin, então com 27 anos, um lugar na apertada cápsula que o levaria à órbita terrestre. O charme da origem humilde de Gagarin pode tê-lo favorecido na escolha dentre os 19 candidatos pilotos de teste. Nascido na vila de Klushino, a 150 km de Moscou, seu pai era carpinteiro e sua mãe ama-de-leite. A família foi forçada a viver em uma pequena cabana quando a vila foi queimada durante a ocupação alemã na Segunda Guerra Mundial.


Mas meio século depois de sua aventura ter incentivado a corrida espacial entre a União Soviética e os Estados Unidos, a Rússia libera agora documentos secretos contrários aos rumores de que o cosmonauta fora assassinado por ordem do governo soviético. As mais de 700 páginas de documentos confidenciais mostram, inicialmente, a breve conversa, que entrou para os anais da história, com o pai do programa espacial soviético, Sergei Korolev, que tentava acalmar os nervos do cosmonauta:
“O importante é que temos salsichão para acompanhar aguardente”, brincou Gagarin pouco antes de a nave “Vostok” ser lançada ao espaço em 12 de abril de 1961. “Aí você têm café da manhã, almoço e jantar. Embutidos, balas e chá. Ao todo, 63 peças. Vai voltar engordar”, falou à época Korolev, obsessivo para que o cosmonauta tivesse alimentos suficientes antes de retornar à Terra.
A integridade de Gagarin foi tal que até teve tempo de rir dos nervosos técnicos que o acompanharam até o interior da Vostok quando, devido a uma falha hermética, tiveram de retirar e colocar cada um dos 32 parafusos que selavam a escotilha.


Logo em seguida, Gagarin pronunciou o famoso “Poyekhali!”, ou “Vamos lá!”, e a Vostok deu partida para a volta no planeta em 108 minutos. Em órbita, exclamou para a posteridade: "A terra é azul".

Os voos experimentais realizados com animais, como a famosa cadela Laika em 1957, demonstraram que o estado vital piorava dramaticamente a partir da terceira volta em torno da terra. Outra preocupação das autoridades dizia respeito à hipótese de Gagarin aterrissar fora do território soviético, por isso a agência oficial de notícias “Tass” preparou um documento informando a todas as nações sobre a possibilidade do cosmonauta vir a aterrissar em seu solo. O próprio Gagarin, muito consciente do risco da gravidade zero, escreveu uma carta a sua esposa, na qual dava permissão para casar-se novamente e pedia que educasse suas duas filhas “não como pequenas princesas, mas como pessoas normais”. Finalmente, a Tass emitiu um documento com o título: “Sobre o bem-sucedido retorno do homem do primeiro voo espacial” no qual dizia que “às 10h55 no horário de Moscou a nave espacial Vostok aterrissou na região prevista da União Soviética”.

Também na semana passada, ao som de Space Oddity de David Bowie, a música de abertura do show do U2 em São Paulo, a banda homenageou os 50 anos do primeiro voo espacial tripulado em volta da terra:




"Para ver o azul, olhamos para o céu. A Terra é azul para quem a olha do céu. Azul será uma cor em si, ou uma questão de distância? Ou uma questão de nostalgia? O inalcancável é sempre azul."

Clarisse Linspector (a respeito de Yuri Gagarin em 1967)

domingo, 17 de abril de 2011

O vinil morreu? O Groove brasileiro morreu? Direto do mundo dos mortos!

Bem-vindo à loja de discos mais bacana do mundo....dos mortos!

Logo ali, na prateleira de lançamentos, você encontra a tira que dá nome ao nosso humilde estabelecimento. Subsolo conta as desventuras de Ed depois que ele morre e vai morar na cidade do Limbo de Janeiro. As páginas são independentes, mas ficam melhores se lidas na ordem.

Ainda tenho muitas caixas fechadas aqui atrás do balcão. Em breve vou inaugurar novas sessões com resenhas ilustradas, críticas de shows em quadrinhos, tiras de outros personagens e muito mais.

E pro freguês não ficar boiando nos sons mencionados, leva na promoção nosso primeiro podcast:

Música para Zumbis
Volume 1 – Brasil Groove Party

Do rock ingênuo dos sessenta, passando pela psicodelia rasgada e chegando ao mais inspirado funky jazz, a missão desse programa de estréia é mostrar que a batida brasileira é a melhor da galáxia.

É a primeira vez que a faixa “Um Tiro no Escuro” aparece na rede. A pedrada é presente de meu grande amigo uberabense Leo Brasil. Ripada direto de sua preciosa coleção de vinil, que aliás muito inspirou esse blog.

Obrigado e volte sempre.

Sandro Menezes
Subgerente


  1. Intro
  2. Um Tiro No Escuro – Os Poligonais
  3. No Claro Ou No Escuro – Reginaldo Rossi
  4. Um Leão Está Solto Nas Ruas – Roberto Carlos
  5. I've got the feelin' – Raulzinho e Impacto 8
  6. Pick Up The Pieces – Wilson das Neves e Conjunto
  7. Bahobab – Free Son
  8. Money Runner – Erlon Chaves e Banda Veneno
  9. Vivendo Perigosamente – Márcio Montarroyos
  10. Uncle Funk – Deodato
  11. Zombie -  Azimuth
  12. Papa Jimmy – Coutinho e Seu Conjunto
  13. In The Hot Sun of a Christmas Day - Curumin


P.S.: Descobri essa compilação de relíquias no http://subsolodiscos.blogspot.com/ que já estou seguindo.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

The Great Reno Balloon Race


Durante três dias no início de setembro, ao observar o céu de Reno, em Nevada (EUA), você pode se surpreender com um espetáculo único que reúne todas as cores do arco-íris. The Great Reno Balloon Race, um festival de balões de ar-quente que atrai mais de 150 mil expectadores anualmente,  começou com 20 balões inscritos, em 1982, e atualmente ultrapassa o número de 100 balões inscritos.

O evento acontece sempre no fim de semana após o dia do trabalho nos Estados Unidos, que é comemorado em setembro (a primeira segunda-feira do mês), e neste ano corresponderá aos dias 9, 10 e 11.


Se você já ouviu a história do Boi Voador de Maurício de Nassau, pode ver em Reno, algo semelhante: um imenso balão apelidado de 'Holy Cow', entre outros formatos animados, como as românticas kissing-bees do vídeo abaixo. Um evento para se ver ao vivo (e a cores)!


Brincando com a Lua

Fotógrafo profissional e jornalista científico, Laurent Laveder criou a série Moon Games, composta por diversas imagens que mostram pessoas interagindo com a Lua.

Capturando as cenas por um ângulo específico, o artista faz parece que o satélite está realmente ao alcance das mãos dos homens e mulheres que, posando para as lentes do artista, brincam de jogá-lo para cima, ou pousá-lo na xícara de café.

Especializado em fotos do céu, Laveder faz parte do coletivo The World At Night, que reúne 30 dos melhores astrofotógrafos do planeta.

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quinta-feira, 7 de abril de 2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

Momento antológico: Jerry Lewis



O que acontece quando um office-boy de uma grande corporação se faz passar pelo seu chefe, pelo menos por 2 minutos. O som é da Count Basie Orchestra, interpretando Blues in Hoss Flat. Fantástico!

Memória HD antes e hoje

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O custo da guerra (e como o dinheiro poderia ser melhor utilizado)




O xadrez ideológico

Brasil aquece venda de imóveis em Miami

Claudio Beier/Folhapress
Rogério Darbi, que paga US$ 2.000 mensais pelo seu imóvel de dois quartos em Miami


ÁLVARO FAGUNDES
ENVIADO ESPECIAL A MIAMI

A Miami das compras agora é também a segunda casa de brasileiros endinheirados. O chapéu do Mickey Mouse perdeu espaço na mala, e os brasileiros agora compram casas, abrem empresas e usam a cidade como plataforma para investir nos EUA o dinheiro ganho no país. Com a economia brasileira aquecida, o real mais fortalecido ante o dólar e os EUA ainda balançando na sua recuperação, os brasileiros estão indo para o sul da Flórida e deixando parte do seu dinheiro investida por lá.

O principal filão, sem dúvida, é o imobiliário. Marco Fonseca, representante para o Brasil da NAR (Associação Nacional dos Corretores, na sigla em inglês), calcula que de 55% a 60% dos imóveis em Miami sejam vendidos hoje para estrangeiros, especialmente os brasileiros. Nas Trump Towers, um dos prédios favoritos dos brasileiros, 6 em cada 10 apartamentos, com preços que vão de US$ 600 mil a US$ 2 milhões (de R$ 970 mil a R$ 3,2 milhões), foram comprados por eles. "Estou vendendo de balde", afirma a corretora Yara Gouveia, que diz atender três clientes brasileiros por dia nos últimos meses.

O interesse de brasileiros, que passou a ser notado de maneira esporádica em 2009, esquentou no ano passado e realmente ganhou força nos últimos seis meses. "Aqui a gente deita e rola", diz o empresário Rogério Darbi, ao comparar os preços de Miami aos de Fortaleza. Dono de franquia de rede de fast food na Grande Porto Alegre, ele diz que preferiu gastar US$ 285 mil (R$ 460 mil) em um apartamento em Miami a pagar um valor similar por uma casa em condomínio em Xangri-Lá, no litoral gaúcho. Quando as comparações são feitas com o Rio, com o litoral paulista ou com Balneário Camboriú (SC), as disparidades de preço só crescem.

PERFIL
Segundo corretores, compradores e imobiliárias, o típico comprador brasileiro é de classe média alta, investe em torno de US$ 750 mil (cerca de R$ 1,2 milhão) por um imóvel de 200 m2 e o principal propósito ainda é adquirir um apartamento para passar férias. Porém, cada vez mais pessoas compram o imóvel apostando na futura valorização, já que os preços caíram pela metade desde o pico, há quatro anos, e estão no menor patamar desde 2003. O investimento, porém, não é sem risco, mesmo para quem compra à vista. Os imóveis continuam a se desvalorizar e não há garantia de que os preços vão subir. Além disso, para quem compra financiado, o câmbio é uma incógnita e, após cinco anos, os juros deixam de ser fixos.

fonte: folhainvest

William & Kate: para todos os gostos e também os desgostos!

Empresários britânicos estão ganhando dinheiro com a inevitável reação popular contra a mania do casamento real. Se você quiser comprar um souvenir diferente para o casamento de William & Kate, pode optar por sacos de vômito, camisinhas ou cinzeiros. A artista plástica britânica Lydia Leith, por exemplo, criou os sacos de vômito que trazem a insígnia "Keep this handy on April 29th 2011", data da tão comentada cerimônia. “Queria me divertir com uma ocasião social, os sacos não são uma manifestação política – ou pelo menos não foram feitos com esse intuito”, disse ela. Já a empresa Crown Jewels, fabricante das camisinhas temáticas, criou o slogan: “a combinação da força do príncipe com a sensibilidade da princesa numa união real de prazer”. Very British isn't it?




O Reino da Carochinha, segundo a Burger King



domingo, 3 de abril de 2011

GOOD Magazine: Internet Porn Statistics

Revolução sem armas

 
Jesus de Nazaré (8-4a.C. a 29-36 d.C.)


Martin Luther King Jr. (1929 a 1968)
Mohandas Karamchand Ghandi (1869 a 1948)

Nelson Holihlahla Mandela (1929)


 "Enough. Sudden enough. Sudden all far. No move and sudden all far."
                                                                                 Samuel Beckett



Viajando de graça pelo mundo



O intuito dos Programas de Milhagens é fidelizar o cliente através de recompensas. Em outras palavras, compre sempre no mesmo lugar e ganhe benefícios com isso, nesse caso, passagens grátis. De certa forma, isso sempre existiu informalmente até em pequenos comércios, onde aquele “freguês” conhecido tinha certas regalias que os demais não tinham.

O primeiro e maior programa de milhagem foi criado pela Pan Am. Seu sucesso foi um dos motivos da quebra da então maior companhia aérea norte-americana, por erros de cálculos. A cada três viagens se ganhava a quarta (equivalente a 25% de desconto). Atualmente, o mais antigo programa de milhagem em atividade é o da American Airlines, que possui mais de 25 anos.

Muito tempo se passou desde o início dos programas de milhagens. Hoje é possível acumular milhas e ganhar passagens sem nunca ter posto os pés em um avião. As aéreas se uniram a operadoras de cartão de crédito, hotéis, bancos, e todo e qualquer tipo de empresa interessada na fidelidade de seu cliente. A partir daí, pipocaram milhares de tipos de programas de fidelidade independentes e as próprias companhias de cartões de crédito passaram a ter programas de fidelidade próprios, de maneira que os pontos podem ser utilizados ao gosto do “freguês”, inclusive, transferidos para os programas de milhagem de sua preferência. Assim, o cliente ganha mais opções, além da chance de “esticar”o prazo de validade de seus pontos.

Com tudo isso, é importante observar quais programas você já está inscrito, seu funcionamento e demais informações para não perder dinheiro.

Abaixo algumas regras básicas sobre programas de fidelidade:

1 – Milhas não são um investimento de longo prazo: como os tais pontos representam um passivo (dívida) importante para as empresas, elas sempre tentam se livrar do excesso através de promoções e constantes mudanças nas regras. Ou seja, use com a maior freqüência possível seus pontos. Lembre-se, você pode tanto comprar uma passagem quanto uma assinatura de revista com eles. Além do que, a maioria dos pontos tem prazo de validade, então, se não vai conseguir atingir a pontuação para uma passagem prêmio, gaste-os com outra coisa.

2 – Concentre seus pontos em um programa de fidelidade só. Como o volume de pontos para passagens é alto, é importante que concentre seus esforços. É verdade que, com o poder de escolha dado pelos programas independentes, há mais opções. Ainda assim, quando mais espalhado o acúmulo de pontos, mais difícil fica. Há programas como o MultiPlus da TAM, que engloba uma série de parceiros, como postos de gasolina e outras redes de estabelecimentos, só fique atento que há um mínimo de pontos para a transferência entre os programas.

3 – Não faça planos sem ter emitido as passagens. Apenas pelo fato de ter as milhas não significa que a viagem está garantida, pois os assentos no vôo destinados às passagens prêmio são limitados. Leve em consideração também a facilidade de emitir os bilhetes nas compahias aéreas. Na TAM por exemplo, a emissão das passagens dentro do Brasil ou América do Sul deve ser feita com até 6 meses de antecedência. Se for para algum país da Europa ou EUA, as reservas só podem ser feitas com no máximo 3 meses de antecedência, o que dificulta bastante.

4 – Escolha um cartão de crédito que ofereça uma boa recompensa por dólar gasto e concentre seus gastos – todos eles – no cartão.

5 – Fique sempre atento a promoções e demais informações sobre os programas nos sites das empresa, é possível acumular milhas, muitas vezes, até fazendo check-in pela internet, por isso, é importante estar sempre informado. Dependendo da estação do ano e períodos mais concorridos (como férias escolares, natal e reveillon), um trecho de viagem pode representar 20.000 ou 30.000 milhas, por exemplo. Um programa de milhagem pode variar completamente do outro: pelo Programa de Fidelidade TAM uma viagem ida e volta para os EUA pode valer 40.000 milhas em baixa estação e 60.000 milhas em alta estação. Pelo Smiles a mesma viagem sai por 50.000 milhas independente da época do ano.

6 – Lembre-se que a única coisa grátis é a passagem. Taxas e impostos continuam sendo cobrados, e não dá para usar milhas para pagá-los.


O  método mais eficiente para se acumular milhas – além de viajar, é claro –  é o cartão de crédito. Sem dúvida, a melhor maneira de acumular pontos, pois, ao realizar suas despesas do dia a dia, está ganhando sem fazer esforço. Assim, faremos um comparativo dos principais e melhores cartões do mercado.

Primeiro vamos à escolha dos cartões. Alguns são “quase impossíveis” de se ter, como America Express Platinum (só com convite da operadora), Visa Infinite e Master Card Black, por exigirem renda mensal superior a R$ 20.000,00. Outros são mais fáceis mas cobram pela anuidade e até pelas milhagens creditadas. É preciso selecionar o cartão que se adequa melhor ao seu perfil. Abaixo os que acumulam mais milhagens por dólar gasto:



CREDICARD EXCLUSIVE E EXCLUSIVE PLATINUM
A grande novidade do último ano, é o primeiro cartão no Brasil a acumular mais de 2,5 milhas por dólar gasto – é possível chegar a 4.
Para ganhar 4 pontos por dólar é necessário ativar os “Pontos Turbinados”. Com isso, você pagará 4% ao mês em cima do valor total da sua fatura (ainda deve-se acrescentar anuidades, multas e juros que não estão inclusas neste percentual). Ou seja, os cartões só dão pontos extras se você pagar por eles. Assim, para uma viagem para os EUA pela TAM de 40.000 milhas, é necessário gastar US$ 10.000,00 (no Platinum Turbinado), pagar US$ 400,00 (os 4%), mais a anuidade de US$ 235,00 (ou R$ 390,00 no câmbio atual). Um total fixo de US$ 735,00. Não acho que isso seja vantajoso, já que uma passagem de ida e volta chega a custar 900 dólares em média.
Exclusive: 1,5 pontos x dólar –  pontuação padrão. 3 pontos x dólar – “Pontos Turbinados” – Validade: 24 meses
Exclusive Platinum: 2 pontos x dólar – pontuação padrão. 4 pontos x dólar – “Pontos Turbinados” – Validade: 36 meses
Programas Parceiros: Smiles e Tam Fidelidade




BRADESCO VISA INFINITE E MASTER CARD BLACK
Estes estão no rol da fama dos cartões difíceis (mas não impossíveis) de se ter. A anuidade custa R$498,00 e pode ser dividida em 6 vezes. No primeiro ano a anuidade é gratuita (Obs.: no dia 26/01/11, junto com a fatura do cartão, veio um aviso de que a anuidade será reajustada e passará a custar R$680,00). A renda mínima exigida é de R$ 20000,00 por mês. Acumulam 2,2 pontos por dólar gasto. Os únicos da linha, já que os mesmos cartões Black de outros bancos acumulam 2 milhas. Os pontos valem por 36 meses. Nesse quesito os outros bancos, como o Itaú, levam vantagem já que seus pontos nunca expiram.
Esse programa possui uma grande vantagem que é a emissão de bilhetes prêmio direto pelo site do banco através do sistema do Submarino Viagens. Isso significa que você tem a liberdade de usar seus pontos na companhia aérea que quiser. É um sistema bem interessante.
Programas Parceiros: Smiles, Tam Fidelidade e sistema próprio de reserva.



DINNERS EXCLUSIVE
Cartão bom, bonito e barato. Exige renda mínima de R$ 3.000,00. Sua anuidade inicial é de R$ 124,50 no primeiro ano e R$ 249,00 nos anos seguintes. Possui salas VIP no mundo inteiro. Além da troca de pontos possuir mais empresas aéreas, além de TAM e GOL, é possível converter os pontos para o programa AAdvantage, por exemplo.
Pontos x Dolar: 1,5



VISA E MASTER CARD PLATINUM (Real/Santander e Itaú)
Apesar de o Bradesco ter um cartão idêntico, seus pontos expiram em 36 meses, por isso não entrou aqui. Mas ele possui aquela mesma vantagem de emissão direta de bilhetes prêmio direto pelo site do banco.
Esses cartões são, depois do Dinners, os mais razoáveis. Apesar de terem anuidades altas (em torno de R$ 300,00) são facilmente negociadas junto ao banco que, dependendo de seu relacionamento e gastos, pode isentá-lo das taxas.
Dólar x pontos: 1,5 e os pontos nunca expiram.

Considerações Finais:

Alguns cartões de crédito apresentam mimos e vantagens exclusivas para o beneficiário, tais quais: seguro contra acidentes pessoais durante a viagem (cuidado porque para alguns cartões a compra da passagem precisa ser feita com o cartão de crédito que oferece o benefício. Assim, se o bilhete for emitido com milhas, o seguro poderá não ser aplicado); acesso a salas VIPs nos principais aeroportos do mundo; translado gratuito do hotel até o aeroporto; descontos e exclusividade na compra de ingressos para shows; bônus extras de pontos e descontos na emissão do primeiro cartão, na emissão de um cartão adicional ou na renovação da anuidade; serviço de concierge através do qual, com uma ligação, você pode realizar reservas em espetáculos e restaurantes, comprar produtos ou solicitar serviços.

Lounge VIP do MasterCard Black em Guarulhos: conforto extra aos beneficiários.