Para poder morrer
Guardo insultos e agulhas
Entre as sedas do luto.
Para poder morrer
Desarmo as armadilhas
Me estendo entre as paredes
Derruídas
Para poder morrer
Visto as cambraias
E apascento os olhos
Para novas vidas
Para poder morrer apetecida
Me cubro de promessas
Da memória.
Porque assim é preciso
Para que tu vivas.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
Férias em Bariloche com vulcão Puyehue incluso no pacote!
Estava frio e nublado naquela manhã de sábado, precisamente 4 de junho de 2011, em Bariloche. Um panorama completamente diferente do dia anterior, quando o condutor do transfer do aeroporto ao hotel em que eu estava hospedado exclamou: "Hoy es un día muy hermoso, desfrute de ello porque es poco común en esta temporada". Deixei as malas no hotel e fui direto para Cierro Catedral, a maior estação de esqui da América Latina onde realmente pude constatar.
Voltando ao dia 4 de julho, que amanheceu nublado e assim permaneceu durante a maior parte do tempo, geralmente por volta das 14hs o céu começa a se abrir no outono patagônico. Em Llao Llao, no oeste de Bariloche - mais próximo ao Chile, portanto - uma paisagem exuberante em que o destino permitiu fazer as últimas fotos da viagem, pois logo após o dia viraria noite.
A tempestade que vem ao fundo, nesta última foto do píer feita por volta de 16hs da tarde, não era uma simples tempestade. Era o vulcão Puyehue que resolvera entrar em erupção jogando terra (literalmente) em um raio de mais de 800 km para onde o vento carregou suas cinzas. O lado das nuvens escuras é a fronteira com o Chile. O taxista avisou que vinha uma tempestade. E quando o dia virou noite, ele estranhou que há tempos isso não acontecia. No dia seguinte, a paisagem de Bariloche amanheceu como no Day After de Apocalipse.
Depois disso, minha viagem de volta a Buenos Aires durou mais de 20hs de ônibus, nas quais as primeiras 6hs foram em uma estrada completamente coberta de cinzas. De alguma maneira, o pó abrasivo penetrava no interior do ônibus, ressecando os olhos, cabelos e vias aéreas de todos os passageiros. Quando finalmente chegamos, todos os aeroportos estavam fechados e os hotéis lotados. A espera para o primeiro vôo para o Brasil foi de mais de 10hs quando, por um breve período, os aeroportos se abriram. Uma viagem de 1 semana, acabou se tornando um tormento de 4 dias (com muita sorte, pois as cinzas não foram tóxicas nem houve fluxo piroclástico).
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Marketing exibicionista
Ingleses enfrentam chuva em Londres quase nus, após a rede espanhola de roupas "Desigual", prometer duas peças de graça para os 100 primeiros clientes que chegassem à loja vestindo apenas suas roupas íntimas. Em outras cidades pelo mundo como Madri, Barcelona e Nova Iorque, promoções semelhantes já foram realizadas, inclusive com propostas mais ousadas, do tipo entre nu e saia vestido!
Fotos: Luke MacGregor/Reuters
Tank Swan vs. Tank Man
Um cisne foi flagrado diante de um caminhão em uma estrada movimentada de Londres, no Reino Unido, nesta quarta-feira (15). A imagem faz lembrar um momento marcante da História recente: a cena em que um homem solitário para, diante de uma coluna de tanques durante a ação do governo chinês, no episódio que ficou conhecido como o 'Massacre da Praça da Paz Celestial', em 1989.
A foto de 1989, conhecida como "O Rebelde Desconhecido de Tiananmen", foi feita por Jeff Widener, concorreu ao Prêmio Pulitzer e ganhou diversos outros prêmios. O homem solitário, que jamais foi identificado, ganhou o apelido de "tank man" (o homem do tanque). A revista "Time" apontou o "tank man" como uma das cem pessoas mais influentes do século 20.
A foto de 1989, conhecida como "O Rebelde Desconhecido de Tiananmen", foi feita por Jeff Widener, concorreu ao Prêmio Pulitzer e ganhou diversos outros prêmios. O homem solitário, que jamais foi identificado, ganhou o apelido de "tank man" (o homem do tanque). A revista "Time" apontou o "tank man" como uma das cem pessoas mais influentes do século 20.
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